quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Jundiaí uma cidade para todos... Será?

Segundo dados divulgados pela prefeitura, em Jundiaí, a população cresce a taxa de 1.1% ao ano, enquanto a frota cresce 7% a.a. 

A cidade apresenta uma das mais altas rendas familiares médias, R$3.500. Ainda a população na classe A e B em nossa cidade é a que mais cresce, enquanto que nas cidades vizinhas esse aumento se dá nas classes C e D.

Logo, enquanto utilizam os instrumentos de planejamento e política pública como proteção de mercado, (apenas diminuído os índices de densidade líquida) afastando da cidade empreendimentos imobiliários populares (Minha Casa, Minha Vida) entopem a cidade importando uma classe econômica que só dorme em Jundiaí, e vive nos grandes centros vizinhos.

Por consequência, nas classes econômicas A e B, é normal cada pessoa ter seu automóvel, contribuindo para o aumento exagerado da frota e também, o aumento da necessidade de mobilidade das pessoas da classe C e D, que vem das cidades vizinhas e bairros periféricos para trabalhar e utilizar os serviços no município colaborando com o trânsito caótico gerado.

De tudo, o planejamento não pode ser pontual. Tem que ser transversal, sistêmico, e abrangente. Devemos buscar o equilíbrio das classes sociais com visão no futuro, e não remediadora fundada nos “imediatismos urgentes”.

Povo jundiaiense acorde!  A cidade de amanhã depende de você hoje. Preservar a qualidade de vida das presentes e futuras gerações é dever de todos.

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